Atividade 1
Lendo o Conto a Ilha Desconhecida de José Saramago me deparei com questões relevantes para o meu processo de crescimento e de transformação:
“...pessoalmente saber o que quero...”, quero ser feliz comigo e com os que amo (família) , crescer pessoalmente e profissionalmente, fazer a diferença;
“...expor suas necessidades ou suas ambições...”, sei hoje que preciso falar para ser ouvida, ninguém vai adivinhar o que quero, preciso me expor;
”...mais lhes pertencerás tu a eles do que eles a ti, que tu, sem eles, és nada, e que eles , sem ti, poderão sempre navegar...” , é muito importante ter consciência que as pessoas não nos pertencem e que conseguem viver sem nós e nós sem elas, não podemos nos apropriar do que não é nosso, principalmente dos filhos, dos alunos;
”... porta das decisões, que é raro ser usada...”, tomei muitas decisões na vida e não me arrependo de nenhuma, acho que tudo tem um porque, tudo tem sua hora e seu motivo
“...hora de mudar”..., mudança, palavra que desconcerta, tenho receio do novo, mas o procuro a todo instante ;
“...que o destino costuma comportar-se conosco”..., acredito no destino, mas acho que sempre temos escolhas;
“...todas as ilhas mesmo as conhecidas, são desconhecidas enquanto não desembarcamos nelas...”, com certeza se não desembarcarmos nas ilhas , nunca a conheceremos , mas também se não a desbravarmos, e a transformar-mos continuaremos sem a conhecê-las totalmente;
“...gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar...”, ser ou ter, eu Marta sou muito mais o SER do que o TER, não procuro o que os outros tem, mas sim o que são;
”...quero saber quem sou eu quando nela estiver, Não o sabes, Se não sai de ti, não chegas a saber quem és...”, ainda estou a procura de mim mesma, porque só pararei de me procurar o dia que não mais sonhar , e neste dia provavelmente não estarei mais viva, porque a vida e feita de sonhos, e corro atrás dos meus sonhos ;
“A Ilha Desconhecida fez-se enfim ao mar, à procura de si mesma” , já me lancei ao mar, a terra, ao espaço a muito tempo, acredito que somos uma ilha desconhecida ou não, isto depende de nós mesmos.
Eu Marta quando criança era muito calma , dedicada, quieta, aceitava as coisas sem discutir, muito envergonhada, não tomava decisões, mas gostava de ser líder , de ter o domínio das situações frente os colegas, mas não frente dos adultos o medo ou o respeito prevaleciam. Até minha adolescência não tinha opinião formada e posso dizer que era “Maria vai com as outras”, concordava para ser aceita pelas pessoas, me sentia inferior, pequena, precisava que os outros gostassem de mim, acho que nesta época eu mesma não me valorizava, não olhava para dentro de mim e não enxergava a pessoa que era, e o que eu podia ser. Tanto é que não tinha aspirações, nem sabia o que eu queria , me bastava trabalhar para poder ajudar em casa e me vestir conforme a moda , para fazer parte de um ciclo de amizades. Não pensava em mim e sim nos outros. Sempre fui muito dedicada, precisava disso e tirava boas notas na Escola, assim era vista , comentada, procurada. Demorei um bom tempo para me descobrir, para saber que eu existia, faz pouco que sou a Marta de hoje (com qualidades e defeitos , mas sincera, amiga, companheira, mãe, mulher, professora, lutadora, sonhadora, que corre atrás do que acredita), esta pessoa não é a mesma de quando casou1988, nem a mesma que começou o Magistério em 1992 e o concluiu em 1994 cheia de teorias e sem prática, nem a mãe de 1995(Bárbara), diferente da mãe de 2002(Eduardo). Cresci muito destes anos para cá, não na altura é claro , mas quanto pessoa. Olho hoje o tempo que passou e vejo que tudo faz parte de uma aprendizagem, que tudo tem um motivo, que nada acontece por acaso, que somos levados pelo vento, mas temos o leme do nosso barco em nossas mãos.
Quando comecei a lecionar perto da minha casa em São Leopoldo/RS na escola que estou até hoje ( Paulo Beck- bairro São Miguel / 1998 - muitos dos alunos da minha escola tem o pai preso e a mãe não trabalha, são frutos de famílias desestruturadas”(não nuclear), vivem em condições precárias), não imaginava que a vida pudesse ser tão diferente, meus conceitos e valores tiveram que ser revistos, a escola me deu um novo olhar, um descobrir, um relevar. É incrível como aprendemos e nos tornamos mais fortes vendo que o outro passa por dificuldades , inquietações e necessidades bem diferentes das nossas. Aprendi muito nesta caminhada, me tornei professora porque queria ter uma profissão e poder ter estabilidade, foi uma oportunidade que me apareceu e que eu soube aproveitar, na verdade acho que nunca sonhei ser professora e nunca fui incentivada, mas hoje sei e tenho certeza que não poderia ser outra coisa , gosto do que faço, tenho sede de conhecimento, de informação, de tecnologia, de transformação, de “EDUCAÇÃO” . Hoje sei que posso fazer valer minha opinião, que posso ser ouvida e que não preciso da aceitação de todas as pessoas, não preciso me moldar conforme o ambiente que estou, preciso sim é ser eu mesma , estar de bem comigo, me agradar, me posicionar, auto-avaliar, preciso ousar e enfrentar as dificuldades e medos( violência, perdas) de cabeça erguida, para chegar a algum objetivo que quero em determinado momento, por que estou em constante movimento, assim como as coisas mudam , meus objetivos e sonhos também mudam e se transformam, tornam-se maiores ou até menores, mas não menos importantes.
Tenho consciência que ainda terei que buscar muitas coisas na minha vida pessoal e profissional e fico feliz por isso, porque se não tivesse esta consciência estaria parada, sem viver, daí sim seria uma ilha( apenas um pouco de terra).
Lendo o Conto a Ilha Desconhecida de José Saramago me deparei com questões relevantes para o meu processo de crescimento e de transformação:
“...pessoalmente saber o que quero...”, quero ser feliz comigo e com os que amo (família) , crescer pessoalmente e profissionalmente, fazer a diferença;
“...expor suas necessidades ou suas ambições...”, sei hoje que preciso falar para ser ouvida, ninguém vai adivinhar o que quero, preciso me expor;
”...mais lhes pertencerás tu a eles do que eles a ti, que tu, sem eles, és nada, e que eles , sem ti, poderão sempre navegar...” , é muito importante ter consciência que as pessoas não nos pertencem e que conseguem viver sem nós e nós sem elas, não podemos nos apropriar do que não é nosso, principalmente dos filhos, dos alunos;
”... porta das decisões, que é raro ser usada...”, tomei muitas decisões na vida e não me arrependo de nenhuma, acho que tudo tem um porque, tudo tem sua hora e seu motivo
“...hora de mudar”..., mudança, palavra que desconcerta, tenho receio do novo, mas o procuro a todo instante ;
“...que o destino costuma comportar-se conosco”..., acredito no destino, mas acho que sempre temos escolhas;
“...todas as ilhas mesmo as conhecidas, são desconhecidas enquanto não desembarcamos nelas...”, com certeza se não desembarcarmos nas ilhas , nunca a conheceremos , mas também se não a desbravarmos, e a transformar-mos continuaremos sem a conhecê-las totalmente;
“...gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar...”, ser ou ter, eu Marta sou muito mais o SER do que o TER, não procuro o que os outros tem, mas sim o que são;
”...quero saber quem sou eu quando nela estiver, Não o sabes, Se não sai de ti, não chegas a saber quem és...”, ainda estou a procura de mim mesma, porque só pararei de me procurar o dia que não mais sonhar , e neste dia provavelmente não estarei mais viva, porque a vida e feita de sonhos, e corro atrás dos meus sonhos ;
“A Ilha Desconhecida fez-se enfim ao mar, à procura de si mesma” , já me lancei ao mar, a terra, ao espaço a muito tempo, acredito que somos uma ilha desconhecida ou não, isto depende de nós mesmos.
Eu Marta quando criança era muito calma , dedicada, quieta, aceitava as coisas sem discutir, muito envergonhada, não tomava decisões, mas gostava de ser líder , de ter o domínio das situações frente os colegas, mas não frente dos adultos o medo ou o respeito prevaleciam. Até minha adolescência não tinha opinião formada e posso dizer que era “Maria vai com as outras”, concordava para ser aceita pelas pessoas, me sentia inferior, pequena, precisava que os outros gostassem de mim, acho que nesta época eu mesma não me valorizava, não olhava para dentro de mim e não enxergava a pessoa que era, e o que eu podia ser. Tanto é que não tinha aspirações, nem sabia o que eu queria , me bastava trabalhar para poder ajudar em casa e me vestir conforme a moda , para fazer parte de um ciclo de amizades. Não pensava em mim e sim nos outros. Sempre fui muito dedicada, precisava disso e tirava boas notas na Escola, assim era vista , comentada, procurada. Demorei um bom tempo para me descobrir, para saber que eu existia, faz pouco que sou a Marta de hoje (com qualidades e defeitos , mas sincera, amiga, companheira, mãe, mulher, professora, lutadora, sonhadora, que corre atrás do que acredita), esta pessoa não é a mesma de quando casou1988, nem a mesma que começou o Magistério em 1992 e o concluiu em 1994 cheia de teorias e sem prática, nem a mãe de 1995(Bárbara), diferente da mãe de 2002(Eduardo). Cresci muito destes anos para cá, não na altura é claro , mas quanto pessoa. Olho hoje o tempo que passou e vejo que tudo faz parte de uma aprendizagem, que tudo tem um motivo, que nada acontece por acaso, que somos levados pelo vento, mas temos o leme do nosso barco em nossas mãos.
Quando comecei a lecionar perto da minha casa em São Leopoldo/RS na escola que estou até hoje ( Paulo Beck- bairro São Miguel / 1998 - muitos dos alunos da minha escola tem o pai preso e a mãe não trabalha, são frutos de famílias desestruturadas”(não nuclear), vivem em condições precárias), não imaginava que a vida pudesse ser tão diferente, meus conceitos e valores tiveram que ser revistos, a escola me deu um novo olhar, um descobrir, um relevar. É incrível como aprendemos e nos tornamos mais fortes vendo que o outro passa por dificuldades , inquietações e necessidades bem diferentes das nossas. Aprendi muito nesta caminhada, me tornei professora porque queria ter uma profissão e poder ter estabilidade, foi uma oportunidade que me apareceu e que eu soube aproveitar, na verdade acho que nunca sonhei ser professora e nunca fui incentivada, mas hoje sei e tenho certeza que não poderia ser outra coisa , gosto do que faço, tenho sede de conhecimento, de informação, de tecnologia, de transformação, de “EDUCAÇÃO” . Hoje sei que posso fazer valer minha opinião, que posso ser ouvida e que não preciso da aceitação de todas as pessoas, não preciso me moldar conforme o ambiente que estou, preciso sim é ser eu mesma , estar de bem comigo, me agradar, me posicionar, auto-avaliar, preciso ousar e enfrentar as dificuldades e medos( violência, perdas) de cabeça erguida, para chegar a algum objetivo que quero em determinado momento, por que estou em constante movimento, assim como as coisas mudam , meus objetivos e sonhos também mudam e se transformam, tornam-se maiores ou até menores, mas não menos importantes.
Tenho consciência que ainda terei que buscar muitas coisas na minha vida pessoal e profissional e fico feliz por isso, porque se não tivesse esta consciência estaria parada, sem viver, daí sim seria uma ilha( apenas um pouco de terra).